A ressonância magnética (RM) é um exame que oferece imagens de alta definição dos órgãos do corpo, sem a necessidade de radiação. Além de detectar doenças ortopédicas, cervicais, cardíacas e abdominais, esse procedimento permite identificar doenças neurológicas tanto em crianças quanto em adultos. 

Neste artigo, vamos explicar como funciona a ressonância magnética e como ela contribui para os diagnósticos na área da neurologia. Continue a leitura e fique por dentro do assunto!

O que são doenças neurológicas?

Doenças neurológicas abrangem condições que afetam tanto o sistema nervoso central quanto o periférico. Nosso sistema nervoso é composto pelo cérebro, medula espinhal e nervos, que coordenam todas as funções do corpo. 

Quando há disfunção em qualquer parte desse sistema, pode haver dificuldades em movimentar-se, falar, engolir, respirar ou aprender. Além disso, problemas de percepção sensorial, falhas na memória e oscilações de humor são comuns em casos de disfunção do sistema nervoso.

Quais doenças neurológicas podem ser diagnosticadas com a ressonância magnética?

Para diagnosticar doenças neurológicas, é necessário realizar a ressonância magnética do crânio ou cerebral. Esse exame é solicitado pelo médico neurologista com base nos sintomas relatados pelo paciente.

Dentre as principais doenças neurológicas detectadas pela ressonância magnética cerebral, incluem-se:

• Doença de Parkinson;
• Doença de Alzheimer;
• Hemorragias cerebrais;
• Aneurisma;
• Edema cerebral;
• Malformações;
• Acidente Vascular Cerebral (AVC);
• Problemas de memória;
• Epilepsia;
• Alterações sensoriais como audição e paladar;
• Esclerose múltipla (EM);
• Distúrbios emocionais.

Como funciona a ressonância magnética do crânio ou cerebral?

A ressonância magnética é realizada utilizando um aparelho que emite campos magnéticos intensos, possibilitando a visualização de diversas estruturas do cérebro.

As imagens produzidas são chamadas de cortes ou fatias e, quando reunidas, permitem a formação de imagens tridimensionais de alta resolução. Isso garante que o médico possa examinar os detalhes das estruturas cerebrais e detectar anomalias.

Como devo me preparar para a ressonância magnética?

Para realização da ressonância magnética, é importante que o paciente siga algumas orientações. Em determinados casos, o exame pode requerer um período de jejum e, nessa circunstância, é fundamental seguir à risca a recomendação e suspender a ingestão de alimentos por algumas horas.

Outras orientações essenciais incluem:

• Relatar qualquer cirurgia realizada anteriormente;
• Comunicar aos responsáveis pelo exame sobre a presença de próteses ou marca-passos;
• Remover todos os acessórios metálicos como brincos, pulseiras, colares, etc.;
• Informar sobre todos os medicamentos em uso;
• Avisar sobre a existência de claustrofobia, se houver.

É importante ressaltar que, durante todo o exame, o paciente poderá acionar um dispositivo para contatar o técnico caso sinta qualquer desconforto ou encontre algum problema.

Vale lembrar também que, embora o aparelho faça algum ruído,  ele não representa nenhum risco ao paciente. Pelo contrário, é por meio dele que muitas doenças são diagnosticadas de forma precoce, aumentando assim as chances de um tratamento bem-sucedido.

Onde realizar ressonância magnética em Campinas?

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